Donald Trump pede que a Síria normalize relações com Israel

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cobrou nesta quarta-feira (4) do líder da Síria, Ahmed Al-Sharaa, a normalização das relações com Israel. seria uma contrapartida à retirada das sanções americanas contra o país.

Foi o primeiro encontro entre um presidente americano e um líder sírio em 25 anos.

Donald Trump elogiou Ahmed Al-Sharaa, que ascendeu ao poder depois de liderar um levante contra o regime de Bashar Al-Assad, no fim do ano passado.

A aproximação entre Trump e Al-Sharaa é um incômodo ao governo de Benjamin Netanyahu, responsável pela ocupação de partes do território sírio e pela manutenção dos bombardeios à região mesmo depois da troca de governo.

O fim das sanções americanas é essencial para a legitimidade internacional do novo governo sírio. Depois do anúncio de Trump, milhares foram às ruas de Damasco para celebrar a decisão.

Nesta quarta-feira, Trump também condicionou a negociação do acordo nuclear com o Irã ao fim do “eixo da resistência”. O grupo, liderado pela República dos Aiatolás, inclui ainda o Hezbollah, o Hamas e os Houthis.

Donald Trump já chegou a classificar a aliança como “a força mais destrutiva do Oriente Médio”.

“Eu quero fazer um acordo com o irã. eu quero fazer algo se for possível. mas para que isso aconteça, eles precisam parar de patrocinar o terror. Suspender a guerra por procuração e cessar a busca por armas nucleares de maneira permanente e verificável. Eles não podem ter uma arma nuclear”, afirmou Trump.

Desde o início do mês passado, EUA e Irã estiveram em quatro rodadas de negociações focadas no programa nuclear iraniano. Trump tem dito repetidamente que acredita que um acordo é possível, mas que o tempo para isso está se esgotando.

No Irã, o chanceler Abbas Araqchi chamou as declarações de Trump de enganosas.

“É realmente um azar. Esse nível de enganação — que ele (Trump) ignore todas as ameaças de Israel e os crimes de guerra de Israel na região. E, ao invés disso, tente apresentar o Irã como a ameaça. Isso é pura enganação e uma tentativa de trocar o lugar das verdadeiras ameaças. Quem matou 60 mil pessoas em Gaza? Quem causou toda essa destruição?“, disse.

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