O Teatro Nacional Cláudio Santoro completa, nesta quinta-feira (18), um ano de reabertura após a restauração da Sala Martins Pena. Ao longo de 12 meses, o espaço recebeu quase 150 eventos e atraiu mais de 100 mil pessoas, com a presença de artistas do Distrito Federal, de diversas regiões do país e do exterior, o que marcou a devolução de um dos principais patrimônios culturais da capital ao público.
A retomada contou com uma programação plural, que reuniu diferentes linguagens artísticas, grandes atrações nacionais e forte participação da produção local. O fluxo constante de espectadores devolveu ao teatro a condição de ponto de encontro, convivência e fruição cultural, após um período prolongado de fechamento.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, o primeiro ano representa mais do que resultados numéricos. Segundo ele, o período simboliza a volta do teatro ao seu público, que respondeu com presença e participação. O secretário destacou ainda que artistas e espectadores têm ressaltado a qualidade acústica, o conforto e as condições de acessibilidade da Sala Martins Pena após a restauração.
O reconhecimento também partiu de quem ocupou o palco. A cantora Priscila Alcântara classificou a Sala Martins Pena como uma das melhores acústicas do Brasil. O músico Toquinho, em visita ao espaço, descreveu o teatro como um ambiente acolhedor e elogiou a atmosfera da sala.
Além da Martins Pena, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF tem ampliado o uso do foyer da Sala Villa-Lobos, que passou a receber atividades culturais e artísticas. O espaço tem caráter interdisciplinar e contribui para aproximar públicos diversos, além de expandir as possibilidades de uso do Teatro Nacional.
A agenda de investimentos segue ativa. De acordo com Claudio Abrantes, uma nova etapa do restauro do Teatro Nacional terá início em janeiro de 2026. Estão previstas intervenções na Sala Villa-Lobos, na Sala Alberto Nepomuceno e no Espaço Dercy Gonçalves, com foco na preservação do patrimônio e na ampliação do acesso da população às atividades culturais.
Ao completar um ano de reabertura, o Teatro Nacional Cláudio Santoro reafirma sua função como espaço vivo, plural e acessível, além de fortalecer a conexão de Brasília com um de seus símbolos culturais mais relevantes e apontar novos caminhos para a cena artística do Distrito Federal.
Com informações da Secec-DF