Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até 31 de dezembro para realizar o acompanhamento em saúde nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. Até o momento, cerca de 92 mil pessoas ainda não compareceram, colocando em risco a manutenção do benefício.
O rastreio é obrigatório e garante o acesso a serviços essenciais a gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não comparecimento pode resultar em bloqueio, suspensão ou até cancelamento do auxílio.
Atualmente, o Distrito Federal registra 70,1% de acompanhamentos realizados, correspondendo a 217,8 mil beneficiários, de um total de mais de 310 mil pessoas cadastradas no programa federal. Para cumprir a condicionalidade, os cidadãos devem comparecer à UBS de referência portando o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), um documento com foto, a caderneta de vacinação da criança e o cartão da gestante, quando aplicável.
Condicionalidades do programa incluem o cumprimento do calendário de vacinação e acompanhamento nutricional (peso e altura) para crianças de até 7 anos incompletos, e o pré-natal para gestantes. O descumprimento pode gerar advertência, bloqueio, suspensão ou cancelamento do benefício.
O acompanhamento em saúde do Bolsa Família é realizado duas vezes ao ano, no primeiro semestre (janeiro a junho) e no segundo (julho a dezembro). Os beneficiários que não compareceram no segundo semestre permanecem com pendência no rastreio, sendo necessário regularizar a situação antes do prazo final.
Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)