CLDF inaugura exposição Kwibuka31, em memória às vítimas do genocídio contra os Tutsi

CLDF inaugura exposição Kwibuka31, em memória às vítimas do genocídio contra os Tutsi

Sob o lema “Lembrar, unir e renovar”, a exposição Kwibuka31, em memória às vítimas do genocídio de 1994 contra os Tutsi em Ruanda, foi inaugurada nesta quarta-feira (17) no Espaço Cultural Athos Bulcão da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A exibição não apenas recorda a tragédia, mas também destaca histórias de resiliência do povo ruandês e iniciativas para restaurar a paz no país. Aberta ao público, a mostra pode ser visitada até 27 de junho.

A narrativa da exposição remonta à chegada dos colonizadores europeus em Ruanda, no final do século XIX, que alterou o convívio entre os três principais grupos étnicos da sociedade ruandesa — Hutu, Tutsi e Twa. Durante décadas, politicas externas estimularam discriminação e discurso de ódio contra os Tutsi, culminando na trágica erupção de violência em 1994. Durante um período de aproximadamente 100 dias, mais de 1 milhão de pessoas, predominantemente Tutsi, foram massacradas.

 

Por meio de painéis ilustrados com imagens e relatos de sobreviventes, a mostra convida o público a refletir sobre valores universais como paz e justiça, oferecendo inspiração e alerta para o presente e o futuro. Kwibuka, que significa “lembrar” em quiniaruanda, idioma falado em Ruanda, é o nome dado às cerimônias e ao compromisso do país africano de recordar o genocídio contra os Tutsis e promover a memória, a unidade e a renovação.

Durante a abertura da exposição, o embaixador de Ruanda, Lawrence Manzi, reforçou que a mensagem central da mostra é de esperança e resistência. “Hoje, a paz é a nossa escolha, algo que não só afeta nosso povo, mas todo mundo individualmente. Essa exposição mostra a história verdadeira de um país que escolheu relembrar, unir e renovar. Nós vemos resiliência, reconstrução e desenvolvimento como um país”, destacou.

 

Esta é a segunda vez que a Câmara Legislativa sedia a exposição Kwibuka31. Em abril deste ano, a tragédia de Ruanda também foi lembrada em solenidade no plenário da Casa. O evento reuniu diplomatas africanos, autoridades brasileiras, pesquisadores e sobreviventes do massacre que enfatizaram a importância de rememorar o genocídio para evitar tragédias futuras.

Amanda Gonçalves, estagiária sob supervisão de Mário Espinheira/Agência CLDF

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