O Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica as ações para eliminar a fila por vagas na educação infantil até 2026. O avanço é resultado da construção de novas creches, da ampliação dos Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis) e do fortalecimento do programa Cartão Creche.
De 2019 até agora, o número de crianças na lista de espera caiu de 24 mil para aproximadamente 1,5 mil — todas com previsão de atendimento até 2026. Nesse período, o governo inaugurou 26 creches e Cepis distribuídos por diferentes regiões administrativas.
Novas unidades estão em construção no Paranoá Parque, Guará, Riacho Fundo II, Lago Norte, Recanto das Emas e Planaltina. “Nós vamos zerar a fila das creches no Distrito Federal. Esse é um compromisso do nosso governo, e ele está sendo cumprido com planejamento, investimento e muito trabalho”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, explicou que a estratégia envolve diversas frentes. “Montamos uma série de programações, desde a construção de novos Cepis até mudanças na legislação. Essas ações permitirão atender todas as crianças até o próximo ano, seja em prédios próprios, unidades conveniadas ou por meio do Cartão Creche”, disse.
A mais recente entrega foi o Cepi Tamanduá Mirim, no Recanto das Emas, construído com investimento de R$ 7,2 milhões e capacidade para 188 crianças em tempo integral. O projeto beneficia famílias como a da professora Monna Silva Costa, mãe da pequena Sarah, de 3 anos. “Agora trabalho tranquila, sabendo que minha filha está aprendendo e sendo bem cuidada”, afirmou.
O programa Cartão Creche também tem sido essencial para ampliar o atendimento. O número de beneficiários passou de 5.174 crianças em 2021 para 9.862 em agosto de 2025, totalizando 33.718 crianças contempladas desde o início do programa. Os investimentos subiram de R$ 20,3 milhões em 2021 para R$ 56,7 milhões até agosto deste ano, e o número de instituições parceiras aumentou de 41 para 120.
A fila por vagas é dinâmica e se renova conforme as crianças avançam nas etapas escolares, abrindo espaço para novas matrículas. Um novo critério também foi implementado: famílias que recusarem a vaga por distância podem ser retiradas da lista, conforme acordo com o MPDFT.
Desde 2019, foram entregues unidades em todas as regiões do DF, e outras oito estão em obras, com conclusão prevista até 2026. O objetivo é garantir não apenas o acesso à educação infantil, mas também acolhimento, alimentação e estímulos ao desenvolvimento das crianças do DF.
Com informações da Agência Brasília