Hungria segue internado em Brasília com suspeita de intoxicação por metanol; cantor pode ter alta já na segunda-feira

Por Camila Coimbra

O cantor Gustavo da Hungria Neves, de 34 anos, conhecido como Hungria, permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. O artista está estável, respira sem ajuda de aparelhos e apresentou melhora clínica após o início do tratamento.

Segundo a equipe médica, a confirmação do diagnóstico depende de exames laboratoriais, que devem ser concluídos em até sete dias.

Coletiva de imprensa

Na tarde desta sexta-feira (3), os médicos responsáveis pelo atendimento concederam coletiva para atualizar o quadro de saúde. O diretor-geral do hospital, Allison Barcelos Borges, explicou que os exames foram coletados e enviados tanto para o laboratório interno da unidade quanto para órgãos de saúde pública.

“A principal forma de diagnóstico é a detecção do metanol no sangue. Por isso, além dos testes internos, enviamos amostras para análise externa com apoio da Secretaria de Saúde do DF e do Ministério da Saúde, que têm buscado agilizar o processo”, afirmou.

Apesar da necessidade de aguardar a confirmação oficial, Borges destacou que o quadro clínico e a resposta ao tratamento reforçam a suspeita de intoxicação. Ele lembrou, no entanto, que pode haver falso negativo nos exames.

Atendimento rápido

O médico Leandro Machado, que acompanha o cantor, relatou que foi procurado pela irmã de Hungria na manhã de quarta-feira (2). Após identificar os sintomas, recomendou a internação imediata, que ocorreu cerca de duas horas depois do início do mal-estar.

O tratamento incluiu sessões de hemodiálise, além de doses de etanol e ácido fólico, considerados fundamentais para neutralizar os efeitos do metanol. Foram realizadas duas diálises, na quarta e na quinta-feira. A equipe médica avalia se será necessária mais uma sessão.

Segundo Machado, um dos maiores riscos da intoxicação por metanol é o desenvolvimento de sequelas, especialmente visuais. No entanto, o cantor não apresentou complicações permanentes.

“Existe chance de algum tipo de sequela depois dessa intoxicação. Graças a Deus, ele não teve nenhuma. Ele iniciou sintomas visuais, uma turvação no começo, mas como tudo foi feito muito rápido, não ficou com nenhuma sequela, que esse era o nosso maior medo”, afirmou o médico.

Previsão de alta

Hungria segue em acompanhamento fisioterápico diário e tem recebido visitas da filha. A previsão é que o cantor receba alta já no domingo (5) ou, no mais tardar, na segunda-feira (6).

“É tudo avaliado dia a dia, mas a ideia é que até segunda-feira ele já possa sair do hospital”, explicou Machado.

Enquanto isso, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga a origem da bebida consumida pelo artista.

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