O comitê gestor do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio realizou, nesta quarta-feira (22), a sexta reunião para avaliar o andamento das ações previstas para 2026, atualizar dados e nomear novos membros do colegiado. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) é responsável por coletar e publicar informações, além de articular parcerias, enquanto o comitê analisa os dados e divulga os resultados a cada trimestre.
Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, a iniciativa fortalece a promoção da igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres. “O Observatório visa reunir dados para formular e avaliar políticas públicas de combate à violência. A ideia é que trimestralmente sejam atualizados os dados relativos à mulher, abrangendo áreas como escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública”, explicou.
O comitê gestor conta com representantes estratégicos, além da SMDF, como o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF), entre outros. Nos seis primeiros meses de 2025, a rede de atendimento à mulher registrou 24.983 atendimentos psicossociais, beneficiando 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância do Observatório, que oferece diagnósticos aprofundados e maior transparência sobre a violência doméstica no DF. “O objetivo é consolidar a pauta da mulher aqui no Distrito Federal. O portal é para toda a população. Nesses encontros priorizamos ajustes e melhorias na plataforma, que reúne o número de atendimentos da SMDF, ações dos Comitês de Proteção e toda a rede de apoio”, afirmou.
O painel também recebe colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de organismos internacionais, ampliando sua abrangência no combate à violência de gênero.
Segundo a secretária-executiva da SMDF, Jackeline Aguiar, o acesso à informação é uma ferramenta de proteção. “Com esses dados atualizados, conseguimos formular políticas públicas para as vítimas de violência. O Estado traz acolhimento que salva vidas. Queremos avançar ainda mais nas nossas ações. Com tecnologia e análise mais assertiva, planejamos as iniciativas para 2026”, disse.
Os dados atualizados estão disponíveis ao público no portal do Observatório, permitindo que qualquer cidadão acompanhe informações sobre as ações de enfrentamento à violência contra a mulher no Distrito Federal.
Com informações da Secretaria de Educação