TJDFT abre encontro nacional que discute modernização do Judiciário e paridade na magistratura

O 5º Encontro Nacional de Vice-Presidentes de Tribunais de Justiça começou nesta quinta-feira (27) no TJDFT, que recebeu autoridades de todo o país para uma programação marcada por discussões sobre inovação, governança e fortalecimento institucional. Desta vez, o evento ganhou contornos mais amplos, já que reúne temas considerados urgentes para o futuro das Cortes estaduais.

As boas-vindas foram dadas de forma inusitada pelo presidente do TJDFT, desembargador Waldir Leôncio Júnior, que utilizou um avatar projetado por inteligência artificial para saudar os participantes. Ele ressaltou que a diversidade dos tribunais enriquece o debate nacional. “É dessa diversidade que surgem aprendizados, boas práticas e soluções que podem ser compartilhadas e adaptadas para todo o país”, afirmou.

Pouco antes, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, já havia destacado o papel do TJDFT na digitalização de processos e na adoção de práticas de governança consideradas referência no Judiciário. Para o ministro, “exemplo de dedicação ao serviço público e à Justiça”, o tribunal se destaca pela eficiência e pela modernidade.

Abertura e expectativas

A cerimônia foi iniciada pelo presidente do Colégio Permanente de Vice-Presidentes, desembargador Artur César Beretta da Silveira, que enalteceu a organização do encontro. Ele destacou a infraestrutura apresentada pelo TJDFT e elogiou o ambiente preparado para os debates. “Não é exagero afirmar que o encontro começa grande e promete ainda mais”, disse.

Na sequência, o 1º vice-presidente da Corte, desembargador Roberval Belinati, responsável pela organização do evento, reforçou a importância das discussões. Para ele, o Judiciário vive um momento que exige diálogo qualificado e ações pactuadas. “Teremos debates de altíssimo nível, que certamente ajudarão a fortalecer um Judiciário mais moderno e próximo da sociedade”, afirmou.

A mesa de honra também contou com representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, corregedoria e lideranças associativas, reforçando o caráter nacional do encontro.

Painéis e temas: paridade, atuação institucional e valorização da magistratura

A primeira palestra do dia foi conduzida pela conselheira do CNJ, juíza Renata Gil, que apresentou o processo de criação da Resolução nº 540/2023, voltada à paridade de gênero e diversidade racial nos tribunais. Ela discutiu avanços, resistências e os desafios para que a política alcance todas as instâncias do Poder Judiciário.

Em seguida, o procurador regional da República Silvio Roberto Oliveira de Amorim Júnior abordou a atuação institucional da Procuradoria-Geral da República, trazendo dados estatísticos e explicando os tipos de ações mais frequentes entre MPF e Judiciário.

A manhã terminou com a juíza Vanessa Mateus, nova presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, que tratou da valorização da carreira. Ela defendeu que a transparência sobre a produtividade e a eficiência das cortes é essencial para assegurar reconhecimento e remuneração justa.

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