Violência doméstica: Monitoramento resulta na prisão de dois agressores na noite de quinta-feira (23)

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) registrou, na noite de quinta-feira (23), a prisão de dois agressores em ações de combate à violência doméstica. As vítimas são atendidas pelo Programa de Segurança Preventiva Viva Flor, que oferece proteção a mulheres em situação de risco. Com essas ocorrências, o número de prisões realizadas em 2025 chega a 40, resultado da atuação integrada das forças de segurança e do fortalecimento das políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.

As prisões em flagrante, ocorridas em Santa Maria e Recanto das Emas, resultam do trabalho coordenado entre a SSP-DF e o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os casos reforçam a eficiência dos mecanismos de monitoramento e proteção utilizados pela SSP-DF, que operam por meio de georreferenciamento em tempo real e dispositivos eletrônicos entregues às vítimas.

“As prisões mostram que o sistema funciona e salva vidas. O tempo de resposta é fundamental para impedir que a violência se repita. Nosso compromisso é garantir que nenhuma mulher acompanhada pelos programas da Secretaria volte a ser vítima enquanto estiver sob nossa proteção”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O dispositivo de proteção é mais do que um recurso tecnológico — é um instrumento que representa confiança e segurança para cada mulher atendida”, completa o secretário.

O ingresso nos programas podem ocorrer por decisão judicial ou por ato administrativo da autoridade policial, no caso do Viva Flor, conforme previsto em portaria conjunta entre os órgãos de segurança.

“A prisão de agressores renitentes em cumprir as ordens judiciais de afastamento demonstra a essencialidade das ferramentas de fiscalização do cumprimento de medidas protetivas, cujo acesso, aqui no Distrito Federal, vem sendo paulatinamente ampliado. De 2022 para cá, o número de mulheres incluídas no programa Viva Flor mais que quintuplicou, de modo que, hoje, já são mais de 1.400 mulheres acompanhadas, de um total de mais de 2.500 vítimas que já passaram pelo programa”, explica a subsecretaria de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira.

Nenhuma das mulheres acompanhadas pelos programas da SSP-DF teve a integridade física violada durante o monitoramento. “O monitoramento contínuo, 24 horas por dia, nos permite agir de forma preventiva e rápida, em parceria com as forças de segurança. Cada acionamento é tratado com prioridade máxima”, explica a diretora da DMPP, Andrea Boanova.

Com informações da Agência Brasília

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